Erro no enunciado da prova prática de direito do trabalho pode levar a uma nova rodada de testes
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a reaplicação da prova prática do 37º exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para os inscritos que escolheram direito do trabalho. A recomendação foi direcionada a Alberto Ribeiro Simonetti Cabral, presidente da OAB, e a Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora do exame.
Caso a reaplicação seja inviável, o MPF sugere a inscrição automática e gratuita dos reprovados na segunda fase do próximo exame da OAB.
Leia também: OAB divulga resultado preliminar do 37º Exame da Ordem
Erro e interrupção
Um erro no enunciado da proposta de elaboração de peça jurídica interrompeu o exame, prejudicando a isonomia entre os participantes. O erro originou-se de uma data citada na situação hipotética para a elaboração de uma peça de defesa.
A paralisação, que durou de dez minutos a até duas horas dependendo do local, não teve o tempo perdido reposto, contrariando as regras do edital.
Leia aqui a recomendação do Ministério do Público
Quebra de isonomia
Há alegações de quebra de isonomia entre os candidatos que fizeram provas práticas de outras matérias e entre aqueles em diferentes localidades, onde a errata chegou em momentos distintos.
Resposta em 10 dias
O procurador regional dos Direitos do Cidadão adjunto em São Paulo, José Rubens Plates, justifica a recomendação pela urgência do assunto, visto que a divulgação dos resultados preliminares da prova prática está programada para breve.
Plates concedeu prazo de dez dias para que a OAB e a FGV respondam sobre o acatamento dos pedidos. Em caso de recusa, eles podem enfrentar medidas judiciais, como o ajuizamento de ação civil pública.
Boa noite.
A prova de direto do trabalho, encontram-se com erros em todas suas edições, na ultima, o vazamento da prova, agora a ERRATA.
FGV,está perdendo a sua credibilidade.
att
Almir Mourão
A FGV é uma destruidora de sonhos, fazendo provas com erros e com temas fora de contexto na aplicação em Direito. A mesma tem um único objetivo criar obstáculo para o candidato atingir seu objetivo.
Eu acho que como a FGV e quem manda nem o PAPA e nem MPF vao fazer que esta instituição que em todos os certames e alvo de erros e reclamações nas provas de 1 fase e 2 fase vai reeaplicar a prova, mais como brasileiro ainda tenho uma pequena esperança e quero ver quem tem.mais forca MPF ou a FGV…
Penso que estão mudando o foco, a questão não é o tempo que levaram para comunicar o erro, a questão principal é que houve o erro por parte da FGV, logo segundo o edital a questão teria que ser anulada e os pontos atribuidos a todos, como tem feito a FGV desde o primeiro exame aplicado pela banca, SE TEM VICIO É NULO E NÃO ANULÁVEL, o que mais me choca é que a comunidade jurídica contribui de forma velada quando se cala diante de tal situação, o próprio MP já decreta que a questão não será resolvida via judicial, por um simples motivo, se for via judicial a FGV terá que anular a questão ou o enunciado e atribuir o pontoa todos, ou será que estou errada, cabe sim ação judicial.
Quando irão nos dar a resposta? se iremos fazer a prova novamente ou não, pois tenho que estudar e preciso saber para me programar. #respondeoMPffgv