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FII de Nuvem: conheça o potencial dos data centers no Brasil

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Você já conhece os FIIs de Papel. Você também já conhece os FIIs de Tijolo. No entanto, é hora de conhecer um novo tipo de FIIs para o futuro: o de Nuvem.

Esse mercado de “tijolo digital” vive um momento de aquecimento sem igual no Brasil. O país já abriga cerca de metade dos data centers da América Latina e a previsão é de que o setor receba investimentos entre R$ 60 bilhões e R$ 100 bilhões nos próximos anos.

Mas o que justifica essa corrida por metros quadrados de servidores? A resposta está no boom da IA e no digital, cada vez mais presente.

A “fome” da Inteligência Artificial por espaço físico

É até difícil entender como o boom da Inteligência Artificial Generativa mudou a escala da demanda energética na nossa sociedade. Diferente de armazenar um arquivo de texto simples, processar uma IA exige uma capacidade computacional muito acima do que estávamos acostumados e isso ocupa espaço e consome energia.

Para se ter uma ideia do impacto físico dessa tecnologia, estima-se que o ChatGPT possa gastar de 0,1 a 1 kWh a cada 100 interações. Para comparação, 1 kWh é o que a sua geladeira gasta em mais ou menos oito horas de uso.

Para os fundos que investem no setor, isso sinaliza uma demanda urgente e crescente. Considere que a IA está se tornando, aos poucos, a “base” da economia e dá para entender que os data centers é o que manterá tudo de pé. O potencial de lucro é evidente.

Latência zero: a exigência do entretenimento

Além da IA, outro grande motor da demanda por data centers é o setor de serviços que exigem latência zero. Se um e-mail demora dois segundos para chegar, ninguém reclama. Mas em setores de alta performance, milissegundos definem o sucesso do negócio.

É o caso de plataformas de streaming de vídeo, operações financeiras de alta frequência (HFT) e o setor de entretenimento digital. 

Estamos falando, aqui, de serviços como Netflix, Prime Video e HBO Max, que exibem conteúdo em alta definição para milhões de pessoas em simultâneo e não podem se dar ao luxo de perder a conexão.

É o mesmo caso de plataformas de jogos de aposta online como Fortune Tiger ou Gates of Olympus, além de salas de jogos ao vivo. São milhares de jogos rodando ao mesmo tempo que precisam entregar velocidade e constância para seus jogadores.

Para essas empresas, o Data Center não é um custo opcional; é o coração da operação. Qualquer falha de conexão resulta em perda imediata de receita e confiança. Por isso, são negócios que buscam contratos de longo prazo em instalações de ponta, garantindo uma taxa de ocupação elevada e previsibilidade de receita para os administradores dos imóveis.

O ativo por trás do virtual

No fim das contas, o crescimento exponencial do mundo digital reflete diretamente na valorização do mundo físico. A “Nuvem” precisa morar em algum lugar e quem detém esses endereços está posicionado em um setor estratégico.

Para quem acompanha o mercado, é fundamental entender esse movimento para traçar sua estratégia. Afinal, no mercado imobiliário digital, o valor do metro quadrado é medido pela importância dos dados que ele protege.

Redação
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